Apesar da instabilidade na economia brasileira, as aquisições de participações, venda e fusões de empresas envolvendo investidores financeiros e estratégicos vêm crescendo em número de transações e em valores investidos nos últimos anos no Brasil, tanto por investidores nacionais quanto por estrangeiros.
Os objetivos das transações são os mais variados: ganho de escala e sinergias, diversificação regional, verticalização, eliminação de concorrentes, consolidação da indústria, transferência de tecnologia, entrada em um novo mercado ou investimentos temporários com o objetivo de retirada de dividendos e ganho de capital ao final de determinado período.
A venda de empresas ou a admissão de um parceiro podem ser motivadas, entre outros fatores, por problemas de sucessão, necessidade de capital ou restrições de acesso a linhas de crédito para crescimento, endividamento, perspectiva de permanência na empresa e aumento de dividendos por associação com uma organização com maior relevância no mercado, ou mesmo com um parceiro que propiciará capital para permitir o crescimento e expansão dos negócios.
Independentemente do motivador, a decisão por uma transação de aquisição, venda de participação ou fusão requer, por um lado, um processo preparatório da empresa a ser vendida, e por outro, análises de viabilidade do negócio pelo comprador, em um processo de negociação normalmente complexo.